O progresso
do apiário dependerá, em grande parte, do meio ambiente que ele está instalado,
onde vivem e trabalham estes insetos, por isso, caberá ao apicultor, o correto
manejo das abelhas, para obter resultados positivos no desenvolvimento do
apiário.
08.
APICULTURA MIGRATÓRIA OU MÓVEL
É quando existe mudança de local dos
conjuntos de colméias (apiários), de uma região para outra, acompanhando as
floradas e objetivando a maior e melhor produção de mel e também para a
prestação de serviços de polinização.
Nos
Estados Unidos, a apicultura móvel é praticada por grande números de
apicultores que viajam com milhares de colméias, ao longo de centenas de
quilômetros, através de vários estados em busca de flores para suas abelhas e
também para fazer a polinização.
Para o desenvolvimento desta modalidade de
exploração altamente especializada, é necessário uma tecnologia adequada,
complementada também com equipamentos apropriados para facilitar a manipulação
das colméias, permitir fácil transporte e proporcionar a necessária resistência
para os constantes deslocamentos das colméias.
Os extensos pomares e outras culturas já
reclamam a presença urgente de abelhas para manter sua frutificação e qualidade
da produção e encontram na apicultura migratória a grande solução, a exemplo
dos países com agricultura desenvolvida.
A nova modalidade de exploração apícola,
além de significar um incentivo para a apicultura industrial, é também o
caminho para possibilitar a prestação de serviços de polinização com abelhas
nos pomares e culturas.
Apicultura migratória é o caminho para
atender as necessidades de polinização dos pomares e culturas para a produção
de sementes e frutas. E o Brasil, como um dos principais produtores de
alimentos do mundo não pode dispensar a participação das abelhas para garantir
a produção. Os outros insetos de polinização, estão sendo destruídos pela
aplicação, cada vez mais intensa e descontrolada de defensivos agrícolas.
09.
CRIAÇÃO, VESTIMENTA E UTENSÍLIOS
Já mostramos em nosso trabalho, como vivem
e do que se alimentam as abelhas. Agora mostraremos como podemos criá-las, de
forma que se possa aproveitar sua produção excedente de mel, cera, própolis e
geléia real. Isso é o que se chama de
apicultura racional: a criação de abelhas, com o objetivo de colher a sua produção, sem causar prejuízos a colônia.
Mas antes de dominar as técnicas e manejo
de criação das abelhas, o apicultor deve conhecer os equipamentos, ferramentas
e, principalmente, a indumentária, a vestimenta com que irá trabalhar. Afinal, criar abelhas não é a mesma coisa que
criar coelhos ou ovelhas. As abelhas não
são animais dóceis, elas tratam de defender a sua família contra qualquer tipo
de ameaça, portanto, são defensivas, e atacam todos os que consideram suspeitos
com ferrão, pelo qual, injetam veneno na vítima. Assim, para trabalhar com
abelhas o apicultor deve, antes de tudo, estar adequadamente vestido, para
defender-se de eventuais picadas. Como já falamos no decorrer do trabalho, o
veneno das abelhas pode até matar o homem quando aplicado em grande quantidades
(por cerca de 400 abelhas).
17.1.
VESTIMENTA
A vestimenta
básica é composta por uma máscara, um
macacão, um par de luvas e um par de botas. Estas peças podem ser feitas pelo
próprio produtor, mas é preferível comprá-las, até que o apicultor esteja
perfeitamente familiarizado com a atividade. O melhor tipo de máscara é a de
pano, com visor de tela metálica, pintada com tinta preta e fosca, que permite
melhor visibilidade. Esse tipo de máscara é sustentado por chapéu de palha ou
vime e é fechada com um longo cardaço que é amarrado sobre o macacão.
As luvas
devem ser finas o suficiente para que o apicultor não perca totalmente o tato
(fator de importância na manipulação das abelhas). As luvas de plástico, muitas
vezes não são resistentes às ferroadas e tem o inconveniente de não permitir a
evaporação do suor das mãos, o que dificulta os trabalhos e cujo odor pode
irritar as abelhas. As luvas de couro fino e brancas, são as mais indicadas.
O macacão
deve ser construído de uma única peça. Ele também deve ser largo, folgado o
suficiente para não criar aderência junto ao corpo, o que permitiria a ferroada
da abelha. As extremidades do macacão (mangas e pernas) devem ser arrematadas
em elástico, para impedir a entrada de abelhas na vestimenta e o tecido deve
ser resistente para defender o corpo de ferroadas. O tecido brim é bastante
utilizado e oferece uma boa proteção.
Finalmente,
as botas. As melhores são as de borracha, branca, de cano médio ou longo, sobre
o qual é ajustada a bainha do macacão. As botas usadas por técnicos em
eletricidade, pode ser um exemplo.
Toda a
indumentária do apicultor deve ser de cor clara, pois as abelhas são sensíveis
às tonalidades escuras, especialmente ao preto e ao marrom. As abelhas têm
verdadeira aversão a estas cores, que provocam o seu ataque. As cores mais
indicadas são: o branco, o amarelo e o azul-claro, tons que não as irritam.
17.2. UTENSÍLIOS
17.2.1.
FUMEGADOR
Não é só a
indumentária que defende o apicultor das ferroadas das abelhas. Um utensílio
indispensável para qualquer tipo de trabalho é o fumegador. Sua função é a de
diminuir a agressividade das abelhas. É um utensílio realmente obrigatório na
apicultura, principalmente com as abelhas africanizadas.
Existem diferente tipos e tamanhos
de fumegadores. Para quem está iniciando na atividade, o tipo mais apropriado é
o fumegador de fole manual, constituído por um fole, como o próprio nome diz,
que é acoplado a uma fornalha dotada de grella, na qual se queima o material
que produzirá a desejada fumaça. Os de tamanho grande, são preferíveis, porque
garantem fumaça por maior espaço de tempo.
Ao contrário do que algumas pessoas
imaginam, a fumaça produzida pelo fumegador não “tonteia” ou
“sufoca” as abelhas. Na verdade, a fumaça é utilizada para criar a falsa
impressão de um incêndio na colméia. Assim, ao primeiro sinal de fumaça, elas
correm e engolem todo o mel que podem, para salvar o alimento em caso de
necessidade, em caso de fuga. Isto faz com que as abelhas desviem a atenção do apicultor
que pode então, trabalhar com mais tranqüilidade. Além disso, as abelhas, com
seus papos lotados de mel, ficam pesadas e têm mais dificuldade para ferroar.
17.2.2.
COMO
PREPARAR E APLICAR A FUMAÇA
Os materiais mais apropriados para a produção de fumaça são
de origem vegetal, como exemplo: serragem grossa.
O importante é que
a fumaça não seja jamais produzida por materiais que possam irritar ou molestar
as abelhas, como óleo de qualquer natureza, querosene, gasolina e produtos que
desprendam odor forte ou mau cheiro. A fumaça deve ser fria e limpa, em resumo,
essa fumaça, deve ser usada aos poucos, em pequenas quantidades, para não
irritá-las.
17.2.3.
FORMÃO DE
APICULTOR
É uma ferramenta
praticamente obrigatória e é utilizada para abrir o teto da colméia que
normalmente é soldado à caixa pelas abelhas com a própolis. Serve também para
separar e desgrudar as peças da colméia.
17.2.4. ESPANADOR
É empregado para
remover as abelhas dos quadros da colméia sem feri-las. Normalmente, é feito de
crina animal. Na falta deste instrumento, alguns apicultores utilizam penas de
aves como espanador.
17.2.5.
FACAS E
GARFOS
São
instrumentos utilizados para destampar os alvéolos dos favos, liberando, assim,
o mel armazenado.
17.2.6. PEGADOR DE QUADROS
Trata-se de
uma ferramenta, relativamente útil: compostas de duas tenazes de funcionamento
simultâneo, ela remove facilmente os quadros de colméia, mesmo àqueles que
estejam soldados com própolis entre si. Além de facilitar o manuseio dos
quadros da colméia, este instrumento diminui o risco de esmagamento das
operárias.
17.2.7. CENTRÍFUGAS
São
equipamentos destinados à extração de mel sem provocar danos aos favos, que,
poderão, desta forma, serem reaproveitados. Há basicamente dois tipos de
centrífugas: a facial e a radial,
sendo esta última, considerada a mais prática.
No entanto, apesar das vantagens que apresenta, a
centrífuga não deve ser adquirida prontamente pelo apicultor no início. Ela só
se justifica em casos de determinados volumes de produção. Uma alternativa para
os apicultores iniciantes é a aquisição da centrífuga em regime de cooperativa:
todos pagam por ela e todos usam.
17.2.8. OUTROS EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
A apicultura
moderna dispõe de diversos aparelhos e ferramentas que auxiliam e facilitam o
trabalho com as abelhas. Estes instrumentos, no entanto, são recomendados a
apicultores com larga experiência que coletam um grande volume das colméias e
já dominam uma certa técnica e manejo.
18. COLMÉIA
Colméia é o
nome dado ao local em que as abelhas habitam. A apicultura racional nasceu
quando o homem desenvolveu o sistema de quadros móveis instalados em colméias.
Antes disso, o homem simplesmente colhia o mel das abelhas que viviam em
abrigos naturais, como ocos de árvores, fendas de pedras, etc., ou procurava criá-las
em caixas rústicas de madeira, cestos de palhas e outros recipientes,
entretanto, os resultados não eram dos melhores. A retirada do mel das colméias
naturais é quase sempre única, por causa dos estragos provocados à colônia, a
família enxameia ou acaba morrendo.
No caso da
criação de abelhas em caixas rústicas a produção de mel é muito pequena e o
produto não é de boa qualidade, pois ele é obtido espremendo-se os favos que
são recortados e removidos das colméias. Na apicultura racional, este problema
foi solucionado com a criação dos quadros móveis. Trata-se de uma invenção bem
feita para os apicultores, que surgiu no final do século XIX. Mas cada dia, vem
sendo aperfeiçoada para melhor servir a apicultura.
A apicultura moderna, racional que permite a
produção de grandes quantidades de mel, pólen e outros produtos de grande
comercialização, começou com o desenvolvimento desse sistema e consiste em
induzir as abelhas a construírem seus favos em quadros dispostos verticalmente
na colméia, construída para abrigar a família. Esse sistema oferece uma série
de vantagens.
O sistema
de quadros móveis permite que o apicultor inspecione o interior da colméia e
intervenha sempre que for necessário: eliminando favos velhos, controlando
focos de pragas (como traças), trocando a posição dos quadros, prevenindo a
enxameação. Esse sistema também permite a utilização de lâminas de cera
alveolada que produzem enormemente o trabalho das abelhas, possibilita o
emprego de alimentadores artificiais (que garantem alimento à família durante o
outono e inverno), permite o reaproveitamento dos favos, e, mais importante: a
contínua colheita do mel.
Além dessas
vantagens, as colméias dotadas de quadros móveis, podem ser fortalecidas com a
introdução de um quadro de mel ou de crias de outra colméia. Falaremos sobre
esse aspecto mais adiante, no decorrer do trabalho.
18.1. TIPOS DE COLMÉIAS
Conhece-se
hoje, mais de 300 tipos diferentes de colméia que variam em função de adaptação
climática, manejo, etc., mas todas elas, apresentam a mesma constituição
básica: um fundo, um assoalho, um ninho (que é compartimento reservado ao
desenvolvimento da família), a melgueira (compartimento onde é armazenado o
mel), os quadros (nos quais são moldados os favos de mel ou de cria) e uma
tampa (que reveste toda a colméia).
Todas estas
peças: assoalho, ninho, melgueiras, quadros e tampa são móveis, podem ser
retiradas a qualquer momento, o que facilita o trabalho de intervenção do
apicultor. Outra vantagem: por ser móvel, esse sistema permite que a colméia
receba mais melgueiras na época de floradas abundantes, aumentando a produção
de mel e por outro lado, seja reduzida nos períodos de dificuldade (outono ou
inverno). Por causa dessa facilidade de mobilidade, este tipo de colméia (o
único utilizado pelos verdadeiros apicultores) é chamado de mobilista.
Diferentes materiais podem se empregados na construção
das colméias: madeiras, fibra de vidro, amianto, concreto, isopor, etc. No
entanto, a maioria delas, por razões de praticidade e economia são feitas de
madeira, contudo, não é só o material das colméias que diferem. Existem muitos
modelos de colméias, porém a mais indicada é a colméia Langstroth, ou
Americana.
Idealizada por um dos pais da
apicultura, o pastor Lorenzo Langstroth, este tipo de colméia é a mais
utilizada em todo o mundo e é recomendada pela Confederação Brasileira de
Apicultura e o Ministério da Agricultura.
19. O ESPAÇO ABELHA
Langstroth
desenvolveu sua colméia quando descobriu o que se chama hoje de espaço abelha, que
é o menor espaço livre que possa existir no interior de uma colméia para
permitir a livre movimentação delas.
O espaço
abelha foi uma descoberta muito importante. Ele é a própria referência da
abelha no interior da colméia. As abelhas vedam, com própolis, todas as frestas
inferiores a 4,8 mm e constróem favos nos espaços superiores a 9,5 mm. Ao
descobrir essa característica das abelhas, Langstroth desenvolveu um tipo de
colméia, composta por dez quadros que mantém entre si e entre as paredes, a
segura distância de 9mm, em média. Isto
é conseguido com o uso dos quadros de Hoffmann, dotados de espaçadores
automáticos, ou seja, que já mantém o chamado espaço abelha, entre si.
Por trata-se
de um objeto de precisão e exatidão, em termos de dimensões e medidas, não é
aconselhável ao apicultor iniciante, produzir suas próprias colméias. É mais
fácil, prático e econômico adquiri-las já prontas.
20.
TELA EXCLUÍDORA
Outro importante avanço da apicultura
racional é a tela excluídora (na verdade é uma chapa perfurada) que não
permite, o deslocamento da rainha do ninho para a melgueira, onde poderia
depositar seus ovos e comprometer o mel. A tela excluídora, instalada entre o ninho e a melgueira, permite apenas e
tão somente a passagem das operárias do ninho para a melgueira, onde
depositarão o mel que, no tempo certo, será colhido pelo apicultor.
21. O ALVADO
O Alvado é a porta da colméia. É
um acessório regulável e de grande importância para a defesa da família.
Trata-se de um sarrafo que é instalado na entrada da colméia, de forma a
permitir a entrada e saída das abelhas. Nos períodos de frio, esta porta é
reduzida, para conservar maior calor no interior da colméia. Nas épocas de
floradas ou de calor, esta abertura é aumentada.
22.
ESCOLHA DO LOCAL PARA O APIÁRIO
O Apiário é um conjunto de colméias,
devidamente instalado em local preferivelmente seco, batido pelo sol, de fácil
acesso, suficientemente distante de pessoas e animais, provocando o isolamento
das abelhas. O Apiário, sofrerá durante toda sua existência, a interferência de
fatores do meio ambiente, tais como: temperatura, umidade, chuvas, florações,
ventos, pássaros predadores, insetos inimigos, etc.. O meio ambiente, no qual
está instalado o apiário, onde vivem e trabalham as abelhas, será em grande
parte, responsável pelo progresso ou não, conforme sejam as condições
favoráveis. Portanto, caberá ao
apicultor, o empenho da apicultura racional, ou seja, o correto manejo das
abelhas, para obter resultados positivos no desenvolvimento do apiário.
A localização do apiário é um
dos fatores mais importantes para o sucesso da apicultura. Vale a pena gastar
um pouco de tempo na identificação do melhor local da propriedade para sua
instalação.
Antes de instalar suas colméias, o
apicultor deve levar em conta a disponibilidade de água e alimentos (floradas)
para suas abelhas, procurar protegê-las de ventos fortes, correntes de ar, de
muito sol e muita umidade. Contudo, a maior preocupação do apicultor, deve ser
com relação a segurança de pessoas e animais. Este ponto é muito importante.
Naturalmente, o acesso ao apiário
deve ser fácil, a fim de economizar tempo e reduzir os trabalhos do apicultor.
No entanto, as colméias devem estar distantes 200 a 300 metros, no mínimo, de
qualquer tipo de habitação, estradas movimentadas e criações de animais,
afinal, as abelhas são seres muito sensíveis a odores exalados por animais e
pelo homem e irritam-se com qualquer tipo de movimentação anormal que ocorra
nas proximidades da colméia.
Para prevenir o ataque de inimigos
naturais das abelhas, deve-se manter o gramado do apiário bem limpo, livre de
mato e de árvores altas que dificultem o vôo das campeiras. A utilização de
protetores antiformigas nos cavaletes é importante pois um ataque de formigas a
enxames pequenos pode destruir toda a família de abelhas.
Produtores comerciais de mel, cera e
geléia real costumam proteger suas colméias, construindo uma espécie de galpão
aberto que abriga o apiário de chuvas fortes e da incidência direta do sol.
Além de proporcionar uma defesa mais adequada contra as variações climáticas,
esse tipo de proteção é mais econômico para o apicultor já que aumenta a vida
útil das caixas. Um apiário deve ter uma distância de pelo menos cinco
quilômetros de outro.
23.
A
ÁGUA
Assim como para o homem, a água
também, é um elemento vital para as abelhas; ela entra na composição do mel, da
cera e da geléia real produzida pela família. Por isso, é muito importante que
tenha água limpa e em abundância próxima ao apiário. Caso não exista nenhuma
nascente nem um curso d’água próximo ao apiário, o apicultor deverá
providenciar o seu fornecimento. Esta providência deve ser tomada antes da
instalação das caixas, para não perturbar o trabalho das colônias.
Existem várias formas de transportes
da água até o apiário. Pode-se, por exemplo, canalizá-la até um barril dotado
de torneira mantida aberta, de forma a deixar que a água simplesmente pingue
sobre um pano colocado sobre madeira. Pode-se trazer ainda a água,
canalizando-a, através de bambus ou tubulações de forma que ela caia pingando
sobre um pano, num ponto próximo ao apiário. Não existe, entretanto, uma
receita pronta. Tudo vai depender das condições da propriedade, como também, da
criatividade do apicultor. As abelhas, particularmente, precisam de água
levemente salgada.
24.
FLORA
DAS ABELHAS COM FERRÃO
A flora apícola é o que se pode
chamar de pastagem das abelhas. É das flores que as abelhas recolhem o néctar e
o pólen, que vão alimentar a colônia.
Boas fontes de pólen e néctar
contribuem para aumentar a produção do apiário. Por isso, sempre que possível,
o apicultor deve cuidar da florada, antes da instalação do apiário.
Existem plantas que produzem flores
com elevada concentração de néctar, outras que produzem bastante pólen e outras
que fornecem igualmente pólen e néctar. Infelizmente, não existe o pasto
apícola ideal. Uma espécie vegetal de alto potencial apícola é o eucalipto,
pode não se adaptar a propriedade do apicultor. Para o apicultor iniciante, o
pasto apícola composto por monocultura deve ser evitado, por proporcionar
alimento às abelhas durante uma única época do ano. A exploração do pasto
apícola de monocultura, só se justifica na atividade comercial, quando o
apicultor realiza a chamada apicultura migratória. Neste caso, o produtor, leva
suas colméias a pomares ou culturas de floração, transferindo-as para outro
pasto assim que termina a florada.
A apicultura fixa, praticada
principalmente por pequenos produtores, em pequenos sítios, hobbistas e por
iniciantes é mais indicada a exploração do pasto nativo (das floradas da
própria região). Depois, o apicultor pode fazer a melhoria dessa pastagem,
introduzindo variedades de maior valor apícola, desde que se adaptem a sua
propriedade.
Próximo ao apiário devem ser
cultivadas plantas aromáticas e medicinais pois seu odor atrai muito as abelhas
e diversifica ainda mais as fontes de alimento das colônias.
O mais importante, na formação do
pasto apícola, é que o apicultor procure identificar as espécies mais
apropriadas e adaptadas à sua propriedade. Mostraremos abaixo uma pequena lista
de plantas apícolas:
Nome Vulgar
|
Nome
Científico
|
Período de
Floração*
|
Abacateiro
|
Persea
Gratíssima
|
Julho a
outubro
|
Alecrim
|
Holocalix
Glaziovvi
|
Maio a
agosto
|
Azaléia
|
Maio a
setembro
|
|
Café
|
Coffea
Arábica
|
Agosto a
outubro
|
Coqueiro
|
Cocus
Nucífera
|
Todo o ano
|
Datura
|
A Belladona
|
Janeiro a
fevereiro
|
Eucalipto
|
E. Grandis
|
Fevereiro a
junho
|
Eucalipto
|
E.
Viminalis
|
Janeiro a
maio
|
Goiaba
|
Psidium
Guayana
|
Setembro a
dezembro
|
Hortência
|
Hydrangea
sp.
|
Janeiro a março
|
Jambo
|
Eugênia
Malaccensis
|
Outubro a
fevereiro
|
Jamalão
|
S.
Ambolanum
|
Outubro a
dezembro
|
Laranja
|
Citrus
sinensis
|
Agosto a
novembro
|
Milho
|
Zea mays
|
Janeiro a
maio
|
* Dependendo da Região
FONTE: EDMS – Trabalhos Escolares, Educação & Diversão (ANO 2000 - 2003)
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