K,L,M,N,O,P e Q. À medida que as
camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas localizados.
As
camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da eletrosfera. Assim,
as camadas K,L,M,N,O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de
energia, respectivamente.
Por
meio de métodos experimentais, os químicos concluíram que o número máximo de
elétrons que cabe em cada camada ou nível de energia é:
Nível de energia
|
Camada
|
Número máximo de
elétrons
|
1º
|
K
|
2
|
2º
|
L
|
8
|
3º
|
M
|
18
|
4º
|
N
|
32
|
5º
|
O
|
32
|
6º
|
P
|
18
|
7º
|
Q
|
2
|
Em cada
camada ou nível de energia, os elétrons se distribuem em subcamadas ou
subníveis de energia, representados pelas letras s,p,d,f, em ordem crescente
de energia.
O número máximo de elétrons que cabe em cada
subcamada, ou subnivel de energia, também foi determinado experimentalmente:
energia crescente

Subnível |
s
|
p
|
d
|
f
|
Número máximo de elétrons
|
2
|
6
|
10
|
14
|
O
número de subníveis que constituem cada nível de energia depende do número
máximo de elétrons que cabe em cada nível. Assim, como no 1º nível
cabem no máximo 2 elétrons, esse nível apresenta apenas um subnível s,
no qual cabem os 2 elétrons. O subnível s do 1º nível de energia é
representado por 1s.
Como
no 2º nível cabem no máximo 8 elétrons, o 2º nível é constituído de um subnível
s, no qual cabem no máximo 2 elétrons, e um subnível p, no qual
cabem no máximo 6 elétrons. Desse modo, o 2º nível é formado de dois subníveis,
representados por 2s e 2p, e assim por diante.
Resumindo:
Nível
|
Camada
|
Nº máximo de elétrons
|
Subníveis conhecidos
|
1º
|
K
|
2
|
1s
|
2º
|
L
|
8
|
2s e 2p
|
3º
|
M
|
18
|
3s, 3p e 3d
|
4º
|
N
|
32
|
4s, 4p, 4d e 4f
|
5º
|
O
|
32
|
5s, 5p, 5d e 5f
|
6º
|
P
|
18
|
6s, 6p e 6d
|
7º
|
Q
|
8
|
7s
|
Linus
Gari Pauling (1901-1994), químico americano, elaborou um dispositivo prático
que permite colocar todos os subníveis de energia conhecidos em ordem crescente
de energia. É o processo das diagonais, denominado diagrama de Pauling,
representado a seguir. A ordem crescente de energia dos subníveis é a ordem na
seqüência das diagonais.

1s

2s 2p

3s 3p 3d

4s 4p 4d 4f
![]() |
5s 5p 5d 5f
6s 6p 6d

1s, 2s, 2p, 3s, 3p, 4s, 3d,
4p, 5s, 4d, 5p, 6s, 4f, 5d, 6p, 7s, 5f, 6d

ordem crescente de energia
Acompanhe
os exemplos de distribuição eletrônica:
1 - Distribuir os elétrons do átomo normal de
manganês (Z=25) em ordem de camada.
Solução:
Se Z=25 isto significa que no
átomo normal de manganês há 25 elétrons. Aplicando o diagrama de Pauling,
teremos:
K - 1s2
L - 2s2 2p6
M - 3s2 3p6 3d5
N - 4s2 4p 4d 4f
O - 5s 5p 5d 5f
P - 6s 6p 6d
Q - 7s
L - 2s2 2p6
M - 3s2 3p6 3d5
N - 4s2 4p 4d 4f
O - 5s 5p 5d 5f
P - 6s 6p 6d
Q - 7s
Resposta: K=2; L=8; M=13; N=2
2 - Distribuir os elétrons do átomo normal de
xenônio (Z=54) em ordem de camada.
Solução:
K - 1s2
L - 2s2
2p6
M- 3s2 3p6 3d5
N- 4s2 4p6 4d10 4f
O- 5s2 5p6 5d
5f
P- 6s
6p 6d
Q- 7s
Resposta: K=2; L=8; M=18; N=18; O=8
Há
alguns elementos químicos cuja distribuição eletrônica não “bate” com o
diagrama de Pauling. São exceções que não serão discutidas.
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